Fita cassete "O começo"


A fita cassete ou compact cassette é um padrão de fita magnética para gravação de áudio lançado oficialmente em 1963, invenção da empresa holandesa Philips.
O cassete era constituído basicamente por 2 carretéis, a fita magnética e todo o mecanismo de movimento da fita alojados em uma caixa plástica, isto facilitava o manuseio e a utilização permitindo que a fita fosse colocada ou retirada em qualquer ponto da reprodução ou gravação sem a necessidade de ser rebobinada como as fitas de rolo. Com um tamanho de 10 cm x 7 cm, a caixa plástica permitia uma enorme economia de espaço e um excelente manuseio em relação às fitas tradicionais.
O audiocassete ou fita cassete foi uma revolução difundindo tremendamente a possibilidade de se gravar e se reproduzir som. No início, a pequena largura da fita e a velocidade reduzida (para permitir uma duração de pelo menos 30 minutos por lado) comprometiam a qualidade do som, mas recursos tecnológicos foram sendo incorporados ao longo do tempo tornando a qualidade bastante razoável. Recursos como: novas camadas magnéticas (Low Noise, Cromo, Ferro Puro e Metal), cabeças de gravação e reprodução de melhor qualidade nos aparelhos e filtros (Dolby Noise Reduction) para redução de ruídos.
Os primeiros gravadores com áudio cassete da Philips já eram portáteis, mas no final dos anos 70 com a invenção do walkman pela Sony, um reprodutor cassete super compacto de bolso com fones de ouvido, houve a explosão do som individual.


O começo
Previstos originalmente como meio para ditado e uso como gravador de som prático e portátil, a qualidade dos primeiros reprodutores não era muito adequada para música, além disto os primeiros modelos tinham falhas na mecânica. Porém rapidamente as falhas foram sanadas, diversos modelos produzidos, alguns foram incorporados aos receptores portáteis de rádio. Assim as melhoras na qualidade de som fizeram com que o cassete suplantasse a gravação da fita de rolo na maioria de seus usos domésticos e profissionais. É preciso lembrar também que na metade da década de '60 o consumo da música explodiu, logo uma forma prática de se gravar e ouvir música foi o ideal para um público jovem.
A produção em massa dos cassetes compactos de áudio começou em 1964, em Hannover, Alemanha. Os cassetes de música pregravada, também conhecidos comercialmente como “musicassetes” (MC), foram lançados na Europa no final de 1965. Nos Estados Unidos, em 1966, com uma oferta inicial de 49 títulos pela Mercury Record Company, uma filial norte-americana da Philips.
Em 1971, a empresa Advent Corporation introduziu seu modelo 201, que combinou a redução de ruídos Dolby tipo B com uma fita de dióxido de cromo (CrO2) cuja [coercitividade] (capacidade de reter a informação magnética) era muito maior que o óxido de ferro resultando em um som com menos chiado de fundo (hiss). O resultado tornava o cassete mais apto para o uso musical e o começo da era dos cassetes e reprodutores de alta fidelidade.
O auge
Entre a década de 1970 e os meados da década de 1990, o cassete era um dos dois formatos mais comuns para a música pregravada, junto aos discos de vinil (compactos e LPs). A venda de conjuntos integrados (no Brasil 3 em 1) com receptor FM, toca-discos para vinil e gravador cassete fizeram com que houvesse uma tremenda difusão nas fitas gravadas domésticamente, cada um podia fazer a sua seleção de músicas das rádios ou dos discos.
Durante a década de 1980, a popularidade do cassete se manteve como resultado dos gravadores portáteis de bolso e os reprodutores pessoais como o Walkman da Sony, cujo tamanho não era muito maior do que o do próprio cassete e que permitia a música ser levada "dentro do seu bolso". À parte dos avanços puramente técnicos dos cassetes, estes também serviram como catalisadores para o câmbio social. Sua durabilidade e facilidade de cópia ajudaram na difusão da música underground e alternativa bem como no intercâmbio musical entre o então "Ocidente" e a "Cortina de Ferro" (países socialistas) trazendo a música underground rock e punk e levando o rock ocidental.
Importante notar que o áudiocassete é um suporte analógico, ainda que mais tarde a Philips desenvolveu um sucessor compatível e digital (o Digital Compact Cassette, o DCC) bem como outros desenvolveram outros formatos digitais baseados em fita, como a Digital Audio Tape (DAT).
Decadência
Em muitos países ocidentais, o mercado de cassetes entrou em sério declive desde o seu auge no final da década de 1980. Isto notou-se particularmente com os cassetes pregravados, cujas vendas foram superadas pela dos CDs durante a década de 1990.
Em 2001, os cassetes constituíram somente 4% de toda a música vendida nos Estados Unidos. Não obstante, no final da década de 2000, os cassetes virgens ainda estavam sendo produzidos.
Muitas companhias fabricantes do áudiocassete deixaram de produzi-lo no final da década de 2000, já que este tem sido fortemente desbancado pelos meios digitais com os reprodutores de Mp3, cuja mídia pode ser um CD, cartão de memória ou DVD com um qualidade de som superior e maior duração.
Apesar da disponibilidade ampla dos meios de alta fidelidade, os cassetes também seguem sendo populares para usos específicos incluindo áudio para carro e outros ambientes difíceis em países em desenvolvimento. Os reprodutores de cassetes são tipicamente mais resistentes a poeira, calor e choques do que a maioria dos meios digitais (principalmente CDs). Ainda que os gravadores digitais de voz atualmente sejam mais populares, os gravadores de cassete (e até mesmo microcassete) tendem a ser mais baratos e de qualidade suficiente para tomar notas em palestras, aulas, reuniões, etc. Ainda vendem-se em cassete audiolivros, mensagens religiosas e outros materiais falados. Sua fidelidade mais baixa não é considerada uma desvantagem para tal conteúdo. Enquanto que a maioria dos editores vendem audiolivros em CD, geralmente também oferecem uma versão em cassete a um preço mais baixo. Além disto a produção dos cassetes continua em nichos musicais específicos, como músicos alternativos ("indies") e progressistas e para ensino de idioma em países como Coréia do Sul.


Tipos de fitas

Por duração
O cassete, dependendo do comprimento da fita, permite diversas durações de gravação. Precisamente, o nome da fita já indica a duração da mesma, como C-60 (60 minutos, 30 para cada lado) Quanto maior o comprimento, mais fina é a fita, a fim de que ocupem o mesmo espaço do cartucho que as de menor comprimento. Quanto mais finas as fitas, pior é a adaptação às da própria caixa, o que pode provocar um mau contato cabeçote-fita, que pode fazer com que a fita se enrosque, podendo danificar o toca fitas.
Os fabricantes desaconselham energicamente o uso das C-120 e, em menor escala, as C-90.
As fitas que estão (ou estiveram) disponíveis no mercado são:
C-5 (usada mais como fita de demonstração);
C-7 (idem)
C-46;
C-60 (mais usada até hoje);
C-74;
C-90 (outra mais usada, porém em menor escala);
C-100;
C-110;
C-120.
Por material magnético
Utilizam-se diversos tipos de material magnético para os cassetes. Cada um deles tem diferentes requisitos de polarização (bias) e equalização. Segundo este critério, podem-se distinguir quarto tipos de fitas:
Fita IEC type I (normal): estão baseadas em óxido férrico (Fe2O3) e foi o tipo original de fitas. Usam uma equalização de 120 µs;
Fita IEC type II: Por volta de 1970, a empresa Basf introduziu o dióxido de cromo (CrO2). Esse tipo de fita requer uma equalização de 70 µs;
Fitas IEC type III: A Sony desenvolveu uma fita de camada dupla, utilizando ao mesmo tempo óxido férrico e dióxido de cromo. Chamou-se “ferrichrome” (FeCr). Estas fitas só estiveram disponíveis por um curto período de tempo na década de 1970;
Fitas IEC type IV (metal): Também utilizam equalização de 70 µs e proporcionam novos avanços e melhoras na qualidade de som, assim como mais resistência ao desgaste.
A qualidade se reflete normalmente no preço, sendo as mais baratas as de type I. As fitas type II se consideram como de qualidade de som de CD e as de type IV com qualidade superior à do CD.
Cuidados com as fitas cassete

Não exponha a fita a poeira e umidade;
Não exponha a fita a temperaturas extremas (ambientes muito quentes ou muito frios);
Mantenha a fita afastada de geradores de campos magnéticos, como ímãs, altofalantes, televisores, etc;
Quando a fita não estiver em uso, conserve-a dentro da capa plástica;
Para evitar desgravações acidentais, quebre as linguetas de gravação. Caso queira apagar uma fita com linguetas já quebradas,basta cobrir as aberturas deixadas pelas mesmas.

Seguindo estes cuidados, a durabilidade da fita cassete pode ser de 40 anos ou mais.


Fonte  wikipédia

Sua Majestade - O VINÍL

Muitos usam o viníl até os dias de hoje ,mas será que sabem ou imaginam como a bolacha musical é feita ?

Depois de ler este artigo tenho certeza que vam ver o viníl com outros olhos.


O disco de vinil, conhecido simplesmente como vinil, ou ainda Long Play (LP) é uma mídia desenvolvida no final da década de 1940 para a reprodução musical, que usa um material plástico chamado vinil.
Trata-se de um disco de material plástico (normalmente cloreto de polivinila, ou PVC), usualmente de cor preta, que registra informações de áudio, as quais podem ser reproduzidas através de um toca-discos.
O disco de vinil possui micro-sulcos ou ranhuras em forma espiralada que conduzem a agulha do toca-discos da borda externa até o centro no sentido horário. Trata-se de uma gravação analógica, mecânica. Esses sulcos são microscópicos e fazem a agulha vibrar. Essa vibração é transformada em sinal elétrico. Este sinal elétrico é posteriormente amplificado e transformado em som audível (música).
O vinil é um tipo de plástico muito delicado e qualquer arranhão pode tornar-se uma falha, a comprometer a qualidade sonora. Os discos precisam constantemente ser limpos e estar sempre livres de poeira, ser guardados sempre na posição vertical e dentro de sua capa e envelope de proteção (conhecidas, vulgarmente, como capa de dentro e de fora). A poeira é um dos piores inimigos do vinil, pois funciona como um abrasivo, a danificar tanto o disco como a agulha.
História

O disco de vinil surgiu no ano de 1948, tornando obsoletos os antigos discos de goma-laca de 78 rotações - RPM (rotações por minuto) -, que até então eram utilizados. Os discos de vinil são mais leves, maleáveis e resistentes a choques, quedas e manuseio (que deve ser feito sempre pelas bordas). Mas são melhores, principalmente, pela reprodução de um número maior de músicas - diferentemente dos discos antigos de 78 RPM - (ao invés de uma canção por face do disco), e, finalmente, pela sua excelência na qualidade sonora, além, é lógico, do atrativo de arte nas capas de fora.
A partir do final da década de 1980 e início da década de 1990, a invenção dos compact discs (CD) prometeu maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiados, fazendo os discos de vinil ficarem obsoletos e desaparecerem quase por completo no fim do Século XX.

No Brasil

No Brasil, o LP começou a perder espaço em 1992. Em 1993 foram vendidos no Brasil 21 milhões de CDs, 17 milhões de LPs e 7 milhões de fitas cassetes.
A partir de 1995, as vendas do LP declinaram acentuadamente em função da estabilização da moeda (consequência do Plano Real) e melhoria do poder aquisitivo da população, que permitiu a população adquirir mídias musicais mais modernas. Artistas que pertencem a grandes gravadoras, gravaram suas músicas em LP até 1997, e aos poucos, o bom e velho vinil saía das prateleiras do varejo fonográfico, mas retornou, timidamente, no final da primeira década do Século XXI.
Apesar disso, alguns audiófilos ainda preferem o vinil, por ser um meio de armazenamento bem mais fiel que o CD.

Processo de fabricação

A gravação e produção do disco de vinil segue um processo mecânico complicado, do tipo analógico, que se completa em sete etapas. Apesar da complexidade, a produção de um disco não dura mais de meia hora no total.
Depois de a música ser gravada, misturada e masterizada em estúdio, em fita magnética ou, na actualidade, em algum suporte digital, esta gravação é remasterizada para adaptar ao meio em que vai ser gravada, o que é especialmente importante nos discos de vinil devido à sua resposta na frequência, à interferência entre canais (estéreo, por exemplo) provocado pelo processo mecânico de corte e posteriormente pela leitura por agulha, e pela dependência do tempo total disponível no disco relativamente ao volume da gravação, sendo este um processo decisivo no resultado final.
O processo de remasterização pode implicar (dependendo da técnica e equipamento usado) a eliminação de certas frequências, um trabalho aturado sobre a diferença de fase de audio (entre canais), assim como a normalização do nivel de volume (nível sonoro do sinal), que pode passar por compressão, determinação da intensidade relativa dos instrumentos entre os canais, e determinação da largura e profundidade do sulco em função da duração total da obra a gravar no disco, uma vez que quanto maior o volume da gravação mais largura ocupará o sulco e portanto menor será a duração máxima possivel do que se poderá gravar no disco em causa.
Nesta fase, conhecida como "cortar a matriz" (também se pode cortar um dubplate se o objectivo final não é prensar outros discos) transfere-se o conteúdo da fita dita master para a matriz de acetato também conhecida como lacquer master. É um disco geralmente feito de alumínio polido recoberto com um banho depositado por gravidade de laca nitrocelulosica (acetato de nitrocelulose) negra, ou (dependendo do fabricante) com tons azul ou avermelhados, e com uma espessura entre 0,6 e 1 mm. O equipamento usado para o corte da matriz de acetato é conhecido como "torno vertical de gravação fonográfica", o qual contém uma cabça de corte que grava (corta e modula o corte) o sulco, transferindo a música contida na fita master para o matriz de acetato, passando entretanto por um processador que lhe aplica uma equalização especial chamada curva RIAA para gravação, o qual adapta o sinal registado às caracteristicas fisicas de um disco de vinil. As entradas "phono" de um amplificador ou mesa de mistura diferenciam-se de qualquer outra entrada do mesmo equipamento (para CD, por exemplo) por incorporarem uma equalização inversora da curva RIAA de gravação, e chamada curva RIAA de reprodução. A necessidade deste processo de equalização deve-se às caracteristicas mecânicas do processo de gravação e reprodução, e às suas inerentes limitações e caracteristicas.
Uma vez gravada a matriz de acetato ou master, esta é lavada com detergentes e coberta com cloreto de estanho, o qual permite a aderência de uma delgada capa de prata que é então aplicada.
O disco já prateado é submerso numa solução de níquel, que adere ao disco e o cobre por completo, por processo galvânicos (aplicação de uma corrente eletrica). Este disco, assim preparado, é então retirado e novamente lavado. A este processo chama-se banho galvânico ou galvanoplastia.
A capa de prata e níquel é então retirada da matriz de acetato, obtendo-se portanto uma cópia negativa da mesmo, chamada simplesmente matriz, "macho" ou disco pai.
Do disco matriz, é obtida uma cópia positiva, chamada disco mãe. Se este disco contém a informação correta o processo é repetido até se obterem mais oito discos "mãe". De cada uma das 8 cópias do "disco mãe" fazem-se duas cópias negativas, chamadas discos estampadores ou "carimbos". Este processo é repetido com o outro disco pai que representa o outro lado do disco final.
A partir do "disco estampador" (ou "carimbo") tiram-se as cópias positivas finais ou copias comerciais, por simples prensagem de uma pastilha quente de cloreto de polivinilo ou mais modernamente de poliester, chamado o "donut", entre os dois carimbos, moldes estampadores ou matrizes correspondentes às duas faces do disco. Finalmente adiciona-se, por simples colagem, a etiqueta em cada face do disco, identificando o seu conteúdo. Esta cópia final é a que é vendida ao público. Actualmente as tiragens de discos de vinil com cada matriz de acetato não ultrapassam em geral a centena de unidades, quando na sua época se atingiam tiragens de muitos milhares.
Existe ainda uma técnica denominada "direct metal mastering" (masterização directa em metal) ou DMM na qual a música é transferida directamente para um disco metálico relativamente pouco duro, em geral de cobre. Por este processo, apenas é necessário seguir o processo galvânico para obter os estampadores, diminuindo os custos de produção. Também existem discos em que o processo de corte é efectuado a uma velocidade mais baixa que a de reproduçãoa, normalmente metade ou um quarto, sendo o disco resultante de qualidade notávelmente melhor em toda a banda de frequências audivel pelo ouvido humano. Este mesmo processo permitiu também gravar vídeo em discos de vinil, ou audio multicanal, como foi o caso dos formatos cd4, SQ, QS (ou outros sistemas de 4 canais).

Tipos
Durante o seu apogeu, os discos de vinil foram produzidos sob diferentes formatos:
LP: abreviatura do inglês Long Play (conhecido na indústria como, Twelve inches--- ou, "12 polegadas" (em português) ). Disco com 31 cm de diâmetro que era tocado a 33 1/3 rotações por minuto. A sua capacidade normal era de cerca de 20 minutos por lado. O formato LP era utilizado, usualmente, para a comercialização de álbuns completos. Nota-se a diferença entre as primeiras gerações dos LP que foram gravadas a 78 RPM (rotações por minuto).
EP: abreviatura do inglês Extended Play. Disco com 17,5cm de diâmetro (7 polegadas), que era tocado, normalmente, a 45 RPM. A sua capacidade normal era de cerca de 8 minutos por lado. O EP normalmente continha em torno de quatro faixas.
Single ou compacto simples: abreviatura do inglês Single Play (também conhecido como, seven inches---ou, "7 polegadas" (em português) ); ou como compacto simples. Disco com 17 cm de diâmetro, tocado usualmente a 45 RPM (no Brasil, a 33 1/3 RPM). A sua capacidade normal rondava os 4 minutos por lado. O single era geralmente empregado para a difusão das músicas de trabalho de um álbum completo a ser posteriormente lançado .
Máxi: abreviatura do inglês Maxi Single. Disco com 31 cm de diâmetro e que era tocado a 45 RPM. A sua capacidade era de cerca de 12 minutos por lado.

Analógico X digital

Os discos de goma-laca de 78 rotações, foram substituídos pelo LP. Depois o CD tomou o lugar de destaque do LP, pois teve ampla aceitação devido sua praticidade, seu tamanho reduzido e som, aparentemente, livre de ruídos. A propaganda do CD previa o fim inevitável do LP, que é de manuseio difícil e delicado. Na verdade, décadas após a criação dos CD os discos de vinil ainda não foram totalmente aposentados.

Entusiastas defendem a superioridade do vinil em relação às mídias digitais em geral (CD, DVD e outros). O principal argumento utilizado é o de que as gravações em meio digital cortam as frequências sonoras mais altas e baixas, eliminando harmônicos, ecos, batidas graves, "naturalidade" e espacialidade do som. Estas justificativas não são tecnicamente infundadas, visto que a faixa dinâmica e resposta do CD não supera em todos os quesitos as do vinil. Especialmente quanto se trata de nuances que nos sistemas digitais são simulados através de técnicas de dithering.
Os defensores do som digital argumentam que a eliminação do ruído (o grande problema do vinil) foi um grande avanço na fidelidade das gravações. Os problemas mais graves encontrados com o CD no início também foram aos poucos sendo contornados. Os sucessores do CD, o DVD-Audio e o SACD, oferecem largura de banda e amostragens superiores ao CD, apesar de sua baixa penetração no mercado, devido à proliferação do mp3, um formato digital independente de mídia, mas com notáveis perdas de qualidade de som devido aos algoritmos de compactação de dados.
Ainda existe o forte aspecto lúdico que os discos de vinil proporcionam segundo os seus defensores, já que a embalagem comercial do LP proporciona um espaço muito maior de exposição em relação ao CD por exemplo; onde costuma-se inserir artes e posters em tamanho muito superior, e de fato vários vinis lançados ao longo dos seus anos dourados (e atualmente também) possuem em suas embalagens verdadeiras obras de arte, muito apreciadas por entusiastas que as manuseam durante a audição dos discos. Este ritual próprio de desembalar, manusear cuidadosamente o disco, apreciar a arte dos grandes encartes, virar manualmente os lados quando estes acabam é muito apreciado pelos defensores desta mídia analógica, representando uma melhor apreciação do som e do produto mercadológico oferecido pelo artista.
Por estes motivos até hoje se fabrica LP e toca-discos em escalas consideráveis, bem como intensa procura e troca de novos e usados, que são objetos de relíquia e estima para audiófilos e entusiastas de música em geral.

Ressurreição do vinil

Na segunda metade de 2008, os proprietários da Polysom, informados do volumoso crescimento na venda de vinis nos Estados Unidos e na Europa, depararam-se com a possibilidade de adquirir o maquinário da antiga fábrica e reativá-la[6]. Em setembro do mesmo ano, começaram as diligências e os estudos que resultaram na aquisição oficial, em abril de 2009. No final de novembro de 2009, depois de meses de restauração, a fábrica finalmente fica pronta, sendo feitos os primeiros testes com os LPs produzidos. A fábrica tem capacidade para produzir 28 mil LPs e 14 mil Compactos por mês. Estabeleceu-se como única fábrica de vinis de toda a América Latina, condição que mantém até hoje.


Fonte: Wikipedia

Assista no YOUTUBE (clique aqui)

Do Véio para o YouTube


Assista no YOUTUBE algumas musicas que você ouve aqui no VELHO DO FUNK
JIMMY BO HORNE - DANCE ACROSS THE FLOOR-Grandmaster Flash The Message-Sugarhill Gang - Rapper's-Whodini - Freaks come out at Night (original)-NEWCLEUS - JAM ON IT-Candy Girl official video New Edition 1983-Musical Youth Pass the Dutchie-The Pharcyde - Drop-Planet Rock Soul Sonic Force-Freeez - I.O.U. 1983 - Original Version-Situation - YAZOO-whodini - Friends-Hashim - Al Naafiysh (The Soul)-Divine Sounds - What People Do For Money-Cherelle ft. Alexander O'Neal - Saturday Love-THE SOS BAND - JUST THE WAY YOU LIKE IT-Shannon - Let The Music Play-Last Night A DJ Saved My Life - Indeep-Vin Zee - Funky BeBop 1981-Chic Le Freak2-Gino Soccio-Try It Out-Tom Tom Club - Genius Of Love-Yarbrough & Peoples - Don't stop the music 1980-2 Live Crew Megamix-2 Live Crew - Do Wah Diddy-2 Live Crew - Me So Horny-2 Live Crew - Pop That C - As Clean As They Wanna Be Part 2.-Nu Shooz I Can't Wait-Imagination-Just an illus-ion-Snap - The power-Vanilla Ice - Ice Ice Baby-RACIONAIS MC'S - Diário de um detento-Racionais - Eu Sou 157-Cutie pie-one way-MY ADIDAS - The Music Video by RUN DMC-Dumb Girl - Run DMC-O.P.P. - Naughty By Nature-Skyy - here's to you-ZAPP & ROGER "It's Gonna Be Alright"-Zapp & Roger - Doo Wa Ditty (Blow That Thing)-One Way - Push-One Way - Pull Fancy Dancer-The Controllers - Stay-Delicious - My Body And Soul-Eddy Sky White Baby be Mine-Barbara Mason - Another Man -Ultimate 3 MC's - What Are We Gonna Do?-The S.C Band & Hurt' Em Bad - The Pump 1981-Mac Thornhill - Make Life Worth Living - 1983-Noel - Silent Morning-Will To Power - Dreamin-The Boys From The Bottom - Abusadora-The Boys From The Bottom Boom I Got Your Girlfriend-Raze ft. Doug Lazy - Bass Power (12" Single Geoffrey C Edit )-Adventures of Stevie V - Dirty Cash (Money Talks)-Eddie D feat. Galaxxy - Cold Cash $ Money-Information Society - Think-2 Live Crew - Get it Girl-Kurtis Blow - Basketball-Kurtis Blow - America-Fat Boys - The Fat Boys-C & C Music Factory Gonna Make You-Chaka Khan - I Feel For You-Surface-Happy-SHE'S A BAD MAMA JAMA / Carl Carlton-Dazz Band Let It Whip-End games - Ecstasy (1983)-Midnight Star - Midas Touch Official Video-Midnight Star - Operator Official Video-Midnight Star - Electricity-Delegation - Put a little love on me-Imagination - Flashback-Born To Be Alive---Patrick Hernandez - Ai No Corrida (From Quincy Jones - 75th Birthday Celebration)-Falco - Der Kommissar 1982-Laura Branigan - Self Control-Nice'n Wild feat John Minnis Diamond Girl-Russian radio - Red flag-Joyce Sims - (You Are My) All And All-Princess - Say I'm Your Number One-Imagination-Just an illusion-Freestyle - It´s Automatic-Dimples Tee - Jealous Fella's (12" Wild Mix)-Cash Box O Som Acima Do Normal (djfabio)-Papai Chegou 2012 - Dj Metralha Remix-Sequência VELHO DO FUNK-Princess - Say I'm Your Number One (1985)

Funkeiro a moda antiga

Alô galera, meu nome é Sergio Lima tenho 57 anos, e ao contrário do que muitos pensam eu não sou Dj, sou apenas uma pessoa simples que atualmente trabalha na área da saúde, mas já fui pintor da construção civil, agente comunitário de saúde(acs) e cenotécnico (carpinteiro de cenário por 18 anos em teatros, escolas de samba e eventos de modo geral) apaixonado pelo funk da antiga, ex-frequentador dos antigos bailes funks do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense.
Nasci no Rio Grande do Norte (NATAL) e vim para o Rio aos 4 anos de idade e já morei em Mesquita, Rocha Miranda e Osvaldo Cruz e em 1982 aos 16 anos, eu e minha família mudamos para Coelho da Rocha em São João de Meriti, mas hoje moro no bairro Grande Rio também em Meriti (R.J.)

E tudo começou em Osvaldo Cruz no subúrbio do Rio (fui morar lá no início de 1974).

Desde criança sempre gostei de um som , claro que na infância não tinha meu próprio gosto musical e só curtia o que os meus pais ouviam em um toca fita gravador adaptado pelo seu Tião (meu PAI) em um pequeno amplificador que ele mesmo construiu.  
Isso foi até a adolescência, quando aos quatorze anos comecei a trabalhar em uma loja na rua Dos Romeiros na Penha, pois desde os 5 anos trabalhava ajudando seu Tião quando ele me levava pra trabalhar em feiras livres.

Meu pai já havia trocado varias vezes o aparelho de som, até chegar em casa com uma aparelhagem de som da Sharp que tinha receiver AM e FM, toca disco, toca fitas e equalizador , logo de cara fiquei fascinado com a potência e a qualidade do som, mas ainda não tinha nenhum vinil (meu) para tocar.
Meu 1° disco de vinil (Hit Parade 3) comprei com meu primeiro salário que recebi da loja, e ele contem algumas musicas que curtia no "Caiçara" baile de Bento Ribeiro que frequentava todo Domingo com minha irmã e amigos em 1980.  ( 1° baile Funk que curti )

Como disse antes, aos 16 anos eu e minha família (Pai Mãe e 3 irmãos) fomos morar em Coelho da Rocha em São João de Meriti, onde fiz muitas amizades e por causa dessa mudança de endereço tive que parar de estudar, porque estava trabalhando e no final do expediente corria para Osvaldo Cruz para aulas no colégio Instituto Sul Americano, na época fazia o supletivo do segundo grau (atual ensino médio).
Logo veio a época do alistamento e tive que sair do trabalho para o serviço militar e foi ai que comecei a frequentar de verdade os bailes da vida na Baixada e no Rio de Janeiro (Que tempo bom que não volta nunca mais) essa frase é cantada pelo Rapper Thayde e Dj em clip que gravaram em 1996, ao 
qual mencionam o nome de alguns bailes que curtiram na juventude (clique no aqui e veja o vídeo).


Quatro décadas passaram, minha irmã Ana Claudia já não está mas conosco, muitos amigos também não, mas agradeço a DEUS por ter me permitido viver todos esses momentos que para mim e todos que curtiam sempre numa boa os bailes funks do passado no Rio ou em outros estados , bailes esses que não tocavam somente funk , rolava muita MPB (Rock nacional e internacional, pagodes e outros sucessos da época).Assisti a inúmeros shows de artistas e bandas consagradas até hoje como por exemplo: Titãs, Paralamas do Sucesso, Ira, Capital Inicial, Blitz, Tim Maia, Roupa Nova, Supla, Lulu Santos, Kid Abelha, Barão Vermelho, Leo Jaime e outras tantas.

Fiz esse blog para homenagear a todas as pessoas que frequentavam bailes nos anos 70, 80, 90 e 2000, sejam profissionais como Dj's, mc's, equipes de som ou simplesmente pessoas como eu, que não viam a hora de entrar no baile aos finais de semana.

A playlist está ai, com muitos balanços da época dos bons tempos e nele você vai curtir sucessos da House, Funk Antigo, Soul, Charme, Disco, Hip, Hop Old School e Nacional além de muito Flashback com músicas Pop Nacionais e Internacionais, musicas que curtia na época dos bailes da antiga.

Fique a vontade para criticar, elogiar, dar sugestões de musicas ou mesmo compartilhar algum fato.

Muito obrigado por sua presença e volte sempre, quem sabe não estará 
tocando aquele som que você curtia com a galera  rsrsrs.


Curta minha página no Instagram -->>  Instagram.com/velhodofunk

Um grande abraço a todos !

História do Funk Carioca

O funk carioca é um estilo musical oriundo do Rio de Janeiro, mais precisamente das favelas. Apesar do nome, é diferente do funk originário dos Estados Unidos.
Isso ocorreu, pois a partir dos anos 1970 eram realizados bailes black, soul, shaft ou funk, com o tempo, os DJs foram buscando novos ritmos de música negra, mas o nome original permaneceu. O funk carioca tem uma influência direta do Miami Bass e do Freestyle. O termo baile funk é usado para se referir a festas ou discotecas que tocam funk carioca.

Anos 1980
A partir da década de 1980, os bailes funks do Rio começaram a ser influenciados por um novo ritmo da Flórida, o Miami Bass, que trazia músicas mais erotizadas e batidas mais rápidas. As primeiras gravações de funk carioca eram versões. A maior parte das rádios dedicavam grande espaço em sua grade horária para os sucessos feitos no ritmo funk, um dos mais famosos é a regravação de uma canção de Raul Seixas: o "Rock das Aranhas" que vira hit e se junta a ele outras músicas feitas com muito humor e gravações de cantores de latin freestyle (que serviu de inspiração para o funk melody) como Stevie B, Corell DJ, entre outros MC's. Dentre os raps (ou melôs, como também eram chamados) que marcaram o período mais politizado no funk é o "Feira de Acari" que abordava o tema da famosa Robauto, feira de peças de carro roubadas pelas cidade.

O funk carioca é originário das favelas do Rio de Janeiro.
Ao longo da nacionalização do funk, os bailes - até então, realizados nos clubes dos bairros do subúrbio da capital - expandiram-se a céu aberto, nas ruas, onde as equipes rivais se enfrentavam disputando quem tinha a aparelhagem mais potente, o grupo mais fiel e o melhor DJ. Neste meio surge DJ Marlboro, um dos vários protagonistas do movimento funk.
Com o tempo, o funk ganhou grande apelo entre moradores de comunidades carentes, as músicas tratavam o cotidiano dos frequentadores: abordavam a violência e a pobreza das favelas.

Anos 1990

Com o aumento do número de raps/melôs gravadas em português, apesar de quase sempre utilizar a batida do Miami Bass, o funk carioca começa a década de 1990 formando a sua identidade própria. As letras refletem o dia-a-dia das comunidades, ou fazem exaltação a elas (muitos desses raps surgiram de concursos de rap promovidos dentro das comunidades). Em consequência, o ritmo fica cada vez mais popular e os bailes se multiplicam. Ao mesmo tempo o funk começou a ser alvo de ataques e preconceito. Não só por ter se popularizado entre as camadas mais carentes da sociedade, mas também porque vários destes bailes funk eram os chamados bailes de corredor, onde as galeras de diversas comunidades se dividiam em dois grupos, os lados A e B, e com alguma frequência terminavam em brigas entre si (resultando em alguns casos em vítimas fatais) que, acabavam repercutindo negativamente para o movimento funk.
Com isso havia uma constante ameaça de proibição dos bailes, o que acabou por causar uma "conscientização" maior, através de raps que frequentemente pediam paz entre as galeras, como a música "Som de preto". Em meio a isso surgiu uma nova vertente do funk carioca, o funk melody, com músicas mais melódicas e com temas mais românticos, seguindo mais fielmente a linha musical do freestyle americano, alcançando sucesso nacional, destacando-se nesta primeira fase Latino, Copacabana Beat, MC Marcinho, entre outros.

Buchecha da dupla Claudinho & Buchecha
A partir de 1995 o rap, que até então eram executados apenas em algumas rádios, passaram a ser tocados inclusive em algumas emissoras AM. O que parecia ser um modismo "desceu os morros", chegando às áreas nobres do Rio. O programa da Furacão 2000 na CNT fazia sucesso, trazendo os destaques do funk, deixando de ser exibido apenas no Rio de Janeiro, ganhando uma edição nacional. Artistas como Claudinho e Buchecha, entre outros, tornaram-se referência nessa fase áurea, além de equipes de som como Pipo's, Cashbox, e outras. A Rádio Imprensa teve papel importante nesse processo, ao abrir espaço para os programas destas e de várias outras equipes.
Alguns bordões e gritos de guerra criados nos bailes se tornavam-se hits como foi o caso de "Uh, tererê" (um falso cognato do rap "Whoop! There it is!" do grupo americano Tag Team) e "Ah, eu tô maluco".
Em 1997, Mestre Jorjão da bateria da Viradouro introduz a "paradinha funk" no desfile de Carnaval.
Paralelo a isso, outra corrente do funk ganhava espaço junto às populações carentes: o "proibidão". Normalmente com temas vinculados ao tráfico, os raps eram muitas vezes exaltações a grupos criminosos locais e provocações a grupos rivais, os alemães (gíria também usada para denominar as galeras inimigas). Normalmente as músicas eram cantadas apenas em bailes realizados dentro das comunidades e divulgados em algumas rádios comunitárias.
Ao final da década, além de todas as variantes acima, surgiram músicas com conotação erótica. Essa temática, caracterizada por músicas de letras sensuais, por vezes vulgares, que começou no final da década, ganhou força e teria seu principal momento ao longo dos anos 2000.

Anos 2000

O funk conseguiu mascarar seu ritmo, mostrando-se mais parecido com um rap americano e integrando-se mais às demais classes sociais cariocas. Sua batida repetitiva, denominada pancadão ou tamborzão, é inspirado em batidas do Miami Bass e do rap americano) Isso contribuiu para que mais pessoas se tornassem seus adeptos, fazendo com que o estilo chegasse a movimentar cerca de 10 000 000 de reais por mês no estado do Rio de Janeiro entre os anos de 2007 e 2008. Algumas letras eróticas e de duplo sentido, normalmente desvalorizando o gênero feminino, também revelam uma não originalidade, ao copiar outros estilos musicais populares no Brasil, como o Axé music e o forró.
Em 2001, o grupo de pagode baiano É o Tchan!, cujas vendas começaram cair naquele ano, gravou um álbum dedicado ao gênero.
O funk ganhou espaço fora do Rio e ganhou conhecimento internacional quando foi eleito umas das grandes sensações do verão europeu de 2005 e ser base para um sucesso da cantora inglesa MIA, "Bucky Done Gun".

A inglesa M.I.A. frequentemente usa ritmos do baile funk em suas músicas, especialmente no álbum Arular. Isso ajudou a difundir internacionalmente o estilo.
Um dos destaques dessa fase e que foi objeto até de um documentário europeu sobre o tema é a cantora Tati Quebra-Barraco, que se tornou uma figura das mulheres que demonstram resistência à dominação masculina em suas letras, geralmente de nível duvidoso, pondo a mulher no controle das situações e as alienando. Em julho de 2007, em Angola, surgiu o primeiro grupo de funk angolano, Os Besta-Fera. Seu vocalista principal, MC Lucas, esteve no Rio de Janeiro, onde aprendeu a cantar o funk, agora ouvido em Angola.
A respeito desse sucesso, Hermano Vianna, autor do pioneiro estudo O Mundo Funk Carioca (1988), afirmou:
"Todo esse mercado foi criado nas duas últimas décadas, sem ajuda da indústria cultural estabelecida. (…) Não conheço outro exemplo tão claro de virada mercadológica na cultura pop contemporânea. O funk agora tem números claros, que mostram uma atividade econômica importante, que pode assim ser levado a sério pelo poder público"

Em 2008, Leonardo Mota, o MC Leonardo funda a Apafunk (Associação dos Profissionais e Amigos do Funk), Leonardo iniciou a carreira na década de 1990, ao lado irmão Júnior foram responsáveis pelo hip Rap das Armas.
Em Setembro de 2009 a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro aprovou projeto dos deputados Wagner Montes e Marcelo Freixo que define o funk como movimento cultural e musical de caráter popular do Rio de Janeiro, em Novembro do mesmo ano, a Secretária de Trasporte do Estado do Rio de Janeiro, lançou o "Trem do Funk", tal qual o "Trem do Samba" realizado desde 1996, a Supervia destinou uma composição que circulou da Central do Brasil até Belford Roxo, onde fora realizada uma festa dedicada ao rítmo.

Anos 2010

Em 2011, foi realizado a "Batalha dos Passinho", um estilo de dança criado nos bailes e inspira em passos de outros estilos musicais como o ballet clássico, o jazz, o hip hop e o frevo[12]. Em 2012, estilo de dança ganhou as páginas policiais, após o dançarino Gualter Damasceno Rocha de 22 anos, conhecido com o "Rei dos Passinhos" foi assassinado, Gualter desapareceu na noite de réveillon, após sete dias, teve o corpo reconhecido por um irmão através de fotos[13].
Críticas

O estilo musical, embora apresente expansão mercadológica, continua sendo alvo de muita resistência, sendo bastante criticado por intelectuais e parte da população.
O funk carioca é geralmente criticado por ser paupérrimo em criatividade, por muitas vezes apresentar uma linguagem obscena e vulgar apelando para letras obscenas, com apologia ao crime, drogas e tráfico, e à sexualidade exarcebada, para fazer sucesso.
Grande parte do criticismo vem também da associação do ritmo ao tráfico, pois bailes funk são costumeiramente realizados por traficantes, para atrair consumidores de drogas aos morros.
Outro problema relatado do funk é o volume no qual costuma ser executado: bailes funk quase sempre não respeitam qualquer limite de decibéis, o que configura outra transgressão à lei .

A história do Funk no Brasil

O funk é um estilo musical que surgiu através da música negra norte-americana no final da década de 1960. Na verdade, o funk se originou a partir da soul music, tendo uma batida mais pronunciada e algumas influências do R&B, rock e da música psicodélica. De fato, as características desse estilo musical são: ritmo sincopado, a densa linha de baixo, uma seção de metais forte e rítmica, além de uma percussão (batida) marcante e dançante.

Década de 60: O Funk Indecente

O funk surgiu como uma “mescla” entre os estilos R&B, jazz e soul. No início, o estilo era considerado indecente, pois a palavra “funk” tinha conotações sexuais na língua inglesa. O funk acabou incorporando a característica, tem uma música com um ritmo mais lento e dançante, sexy, solto, com frases repetidas.

Década de 70: O P-Funk

A alteração mais característica do funk, na década de 70, foi feita por George Clinton, com suas bandas Parliament, e, posteriormente, Funkadelic. Tratava-se de um funk mais pesado, influenciado pela psicodelia, dando origem ao subgênero chamado P-Funk. Nesse período surgiram renomadas bandas como B.T. Express, Commodores, Earth Wind & Fire, War, Lakeside, Brass Construction, Kool & The Gang, etc.

Década de 80 e Contexto Atual: As Fusões Comerciais

A década de 80 serviu para “quebrar” o funk tradicional e transformá-lo em vários outros subgêneros, de acordo com o gosto do ouvinte, já que a música nesse período era extremamente comercial. Seus derivados rap, hip-hop e break ganhavam uma força gigantesca nos EUA através de bandas como Sugarhill Gang e Soulsonic Force.
No final dos anos 80, surgiu a house music. Derivado do funk, esse estilo tinha como característica a mistura do funk tradicional com samplers e efeitos sonoros eletrônicos.

A house music foi um novo fenômeno nas pistas de dança do mundo inteiro. Um pouco mais recente, o funk sofreu alterações para o lado do metal, com a fusão de guitarras distorcidas de heavy-metal com batida do funk através de bandas atuais como Red Hot Chili Peppers e Faith No More.

O derivado do funk mais presente no Brasil é o funk carioca. Na verdade, essa alteração surgiu nos anos 80 e foi influenciada por um novo ritmo originário da Flórida, o Miami Bass, que dispunha de músicas erotizadas e batidas mais rápidas. Depois de 1989, os bailes funk começaram a atrair muitas pessoas. Inicialmente as letras falavam sobre drogas, armas e a vida nas favelas, posteriormente a temática principal do funk veio a ser a erótica, com letras de conotação sexual e de duplo sentido. O funk carioca é bastante popular em várias partes do Brasil e inclusive no exterior, chegou a ser uma das grandes sensações do verão europeu em 2005.

Fonte: www.brasilescola.com/artes/funk

Leia mais em:  http://tododiaumtextonovo.blogspot.com.br/2014/04/funk.html